O que esperar das próximas gerações de smartphones?

Em Comparação de smartphones e celulares por André M. Coelho

Com aparelhos celulares trazendo um número enorme de inovações todos os anos, é de se esperar que a cada ano novas surpresas que sequer imaginamos também apareçam. Algumas tendências do mercado, porém, nos ajudam a ter algo do que esperar das próximas gerações dos smartphones. Também , novas tecnologias surgindo e em desenvolvimento ajudam para termos uma imagem de como serão nossos aparelhos daqui a alguns anos.

Mais potência e equiparação com computadores portáteis

A tendência agora é que os celulares atinjam um desempenho semelhante a computadores portáteis em muito breve. Não que eles sejam substitutos, de forma alguma. Porém, os novos aparelhos já demonstram que podem substituir seus primos de maior tamanho em muitas das tarefas essenciais, como o consumo de mídia. Também, podemos esperar um menor consumo de energia por parte destes aparelhos.

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Mais resistência

Telas que se regeneram de arranhões sozinhas. Celulares feitos com fibra de carbono. Essas tecnologias já existem e em breve chegarão ao mercado consumidor. Celulares à prova d’água estão começando a virar um padrão. Pode ter certeza absoluta que essa é e continuará sendo uma grande preocupação das fabricantes de smartphones.

Mais “finura”

A cada nova geração, eles conseguem “afinar” ainda mais os modelos de smartphones, mesmo com telas maiores. Já estão em desenvolvimento, tecnologias que possibilitam reduzir ainda mais a espessura dos aparelhos sem prejudicar o desempenho.

Telas flexíveis

A Samsung já mostrou suas telas de OLED extremamente finas e altamente flexíveis. É de se supor que como a tecnologia já foi mostrada, em breve a veremos em um smartphone novo. As possibilidades aqui são grandes para diferentes usos.

Novas gerações de aparelhos celulares

Imagine na próxima geração poder usar um smartphone no pulso? Na foto, um protótipo de smartphone de pulso. (Foto: www.behance.net)

Smartphones “vestíveis”

É iminentes o lançamento do iWatch, o relógio da Apple. Além dele, teremos também o Google Glass e vários outros aparelhos que seguirão esse padrão de eletrônico “vestível”. Eles m breve terão tantas funções quanto um smartphone normal, apesar de que vão demorar ainda um pouco para atingir o mesmo desempenho. É uma tendência já consolidada e que dificilmente irá “murchar” nos próximos anos.

Melhores câmeras e melhores telas

A Nokia pretende lançar um smartphone com Windows Phone e sua câmera de 41 Megapixels. Além desse monstro, em breve veremos celulares com capacidade para filmar com resolução 4 k e provavelmente com telas nessa resolução, já que o 3D não emplacou em praticamente nenhum eletrônico. Mesmo com telas com 3D nativo, aquele que não precisa de óculos, a característica não chamou muito a atenção do consumidor.

Interatividade

Wi-Fi Direct, NFC, DLNA, Miracast, Bluetooth e outros são padrões de interação entre dispositivos que só tendem a se multiplicar. Já vemos hoje uma grande interação entre tais dispositivos mas nos próximos anos, veremos uma multiplicação dessa interação e interoperabilidade exponencialmente.

Mais bateria

Há uma preocupação constante com o uso de energia por aparelhos celulares. Tanto, que muitos investem em formas diferentes de smartphones obterem energia, até usando o movimento, pulsação ou calor do corpo para tal. Vamos ver evoluções nesse sentido, mas creio que o foco ainda será em otimizar as baterias atuais.

O que não podemos prever?

Há muito que não podemos ter muita ideia do que vai acontecer. Afinal, muitas das inovações acontecem em reuniões fechadas como segredos que são guardados a sete chaves. É de se esperar várias surpresas, que com certeza serão descobertas como rumores antes. É só ficar ligado nas notícias e com certeza, traremos algumas delas para você ser surpreendido com as novas gerações de celulares.

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

Quando André entrou na faculdade em 2004, notebooks eram ainda muito caros. Para anotar as informações, buscou opções, encontrando no Palm Zire 72 um aparelho para ajudá-lo a registrar informações das aulas. Depois, trocou por um modelo de celular com teclado, Qtek quando o 2G e o 3G ainda engatinhavam no Brasil. Usou o conhecimento adquirido na pesquisa de diferentes modelos para prestar consultoria em tecnologia a diversas empresas que se adaptavam para o mundo digital. André passou ainda por um Samsung Omnia, um Galaxy Note II, e hoje continua um entusiasta de smartphones, compartilhando neste site tudo que aprendeu.

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