Tela quebrada! Consertar ou comprar outro celular?
Como smartphones tornaram-se uma extensão tão natural das nossas vidas e nós levamos estes dispositivos onde quer que vamos, mesmo para a cama, por vezes corremos o risco de causar danos acidentais tais como telas rachadas. As chances de dano aumentam se você não estiver usando uma capinha de proteção no seu telefone, mas puristas do design argumentam que essas capas arruinam a sensação natural do dispositivo, de como eles foram concebidos. Acrescente mais riscos se você tem filhos, especialmente os mais jovens, que gostam de jogar coisas, e suas chances de um dispositivo quebrado aumentam dramaticamente. Então, se você acabar com uma tela rachada, aqui estão cinco opções de reparação diferentes que podem funcionar para você.
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Display quebrado tem conserto? Garantias estendidas da fabricante ou loja que vendeu o smartphone
Certos fabricantes e lojas de smartphones oferecem opções de garantia estendida para seu aparelho. Mas isso é algo que você tem que comprar junto com seu smartphone, e não depois de ele já estar quebrado. As garantias estendidas mais completas cobrem danos acidentais, custando menos de 5% do valor total do smartphone, e com certeza, bem menos que o valor de uma troca de tela.
Você deve verificar toda a cobertura da garantia diretamente no contrato, quando comprar seu smartphone ou em até 3 meses depois da compra (para alguns tipos de garantias estendidas, apenas). Para quem é mais estabanado e não quer colocar uma capinha no celular, a garantia estendida é uma proteção que valerá a pena.
Meu celular quebrou a tela: quanto custa pra arrumar? Se você fez um seguro contra danos, não custa nada!
Existem várias seguradoras que oferecem planos de seguro contra danos acidentais para smartphones, com custos de menos de 5% do valor do smartphone. Para aparelhos que chegam a custar mais de R$2.000 sem qualquer esforço, isso não é uma surpresa. O mais interessante desses seguros é que você pode incluir também o seguro contra roubo e perda, garantindo com ainda mais segurança de que você não ficará sem seu smartphone.
Agora, sem seguro, o preço é caro, principalmente se for dentro da garantia. Isso porque celular quebrado dentro da garantia só pode ser reparado na assistência técnica autorizada, que não troca vidro quebrado, apenas o kit da tela e vidro inteiro. E isso kit, com o valor do serviço de troca, é quase ou mais de 50% do valor do smartphone.
Você pode comprar kits e fazer o reparo por conta própria, mas se você não tem experiência com eletrônicos, é um alto risco de danificar outras partes do celular.
Tela quebrada! Consertar ou comprar outro?
O custo de uma troca de tela na assistência técnica autorizada é quase que proibitivo. Isso sem contar que depois de 1, 2 anos, você não encontrará mais a tela para troca na rede autorizada. Para terem uma ideia de preço, a tela de um aparelho intermediário da Motorola, entre R$1.000 e R$1.500 custa cerca de R$600 para a troca. Vale ressaltar que eles trocam o kit inteiro: vidro e tela, sempre.
Já em uma assistência técnica independente, os preços caem bastante, mas depende diretamente da habilidade dos técnicos na assistência. Isso porque é possível trocar apenas o vidro trincado, se a tela não for danificada. Se a tela estiver danificada, o preço é cerca de 20% a 30% mais barato do que na autorizada, com a vantagem de poder reparar mesmo smartphones que não tem mais peças sendo vendidas pela assistência autorizada.
A regra que usamos para o reparo da tela ou troca do celular associa 4 fatores: preço do reparo, preço de um aparelho novo, quanto tempo você já tem o smartphone, e se o smartphone já tem algum outro defeito (arranhões na carcaça, botões que não funcionam, microfone falhando, etc). Você pode simplesmente associar esses fatores, como por exemplo, o preço do reparo é muito caro e tem uma promoção de um aparelho novo, então vou comprar um aparelho novo. Ou você pode fazer um pequeno sistema de pontuação para analisar se deve consertar a tela ou trocar (um sistema altamente recomendado para quem comprou um smartphone de mais de R$2.000).
Preço do reparo – 0 ponto se o reparo for menos de 25% do valor do aparelho; 1 ponto, se o reparo for entre 25% e 50% do valor do aparelho; 2 pontos se o reparo for exatamente 50% do valor do aparelho; 3 pontos para reparo acima de 50% do valor do aparelho.
Preço de um aparelho novo – 0 ponto se o preço do aparelho que você quer comprar for 50% ou mais de 50% mais caro que o aparelho atual; 1 ponto se o preço for 50% mais caro; 2 pontos se for 50% a 25% mais caro; 3 pontos se for menos de 25% mais caro.
Quanto tempo você já tem o smartphone – 0 ponto para menos de 6 meses; 1 ponto para um ano; 2 pontos para dois anos; 3 pontos para 3 anos ou mais.
Smartphone já tem outro defeito (some todos os defeitos que aparecem aqui) – 0 ponto para arranhões na carcaça; 1 ponto para bateria descarregando muito rápido (viciada); 2 pontos para botões que não funcionam; 3 pontos para partes eletrônicas do celular não funcionando (sensores, câmera, fone de ouvido, microfone, etc.
Some os pontos e, de acordo com a pontuação do seu aparelho, seguem as orientações:
12 pontos ou mais – Hora de trocar o aparelho. Mesmo se o reparo for barato, o reparo só vai dar uns poucos meses de vida para seu aparelho.
9 pontos ou mais – Compre um aparelho temporário barato, espere uma promoção boa e compre um celular novo.
6 pontos ou mais – Planeje a troca do celular. Se você conseguir fazer a troca da tela por conta própria, ou tem uma assistência técnica com bom valor, e de confiança, pode ficar mais um tempinho com o aparelho.
3 pontos ou mais – Geralmente, não é necessária a troca nesse ponto. Apenas o reparo já dá conta do recado, e seu aparelho ainda terá um bom tempo de sobrevida.
Menos de 3 pontos – Faça o reparo. Não há sentido em trocar um aparelho novinho por causa de uma tela quebrada.
Esperamos ter ajudado. Se você ainda tem dúvidas sobre o que fazer com seu celular de tela quebrada, deixe nos comentários suas perguntas, e iremos fazer o possível para ajudar.
Sobre o autor
Quando André entrou na faculdade em 2004, notebooks eram ainda muito caros. Para anotar as informações, buscou opções, encontrando no Palm Zire 72 um aparelho para ajudá-lo a registrar informações das aulas. Depois, trocou por um modelo de celular com teclado, Qtek quando o 2G e o 3G ainda engatinhavam no Brasil. Usou o conhecimento adquirido na pesquisa de diferentes modelos para prestar consultoria em tecnologia a diversas empresas que se adaptavam para o mundo digital. André passou ainda por um Samsung Omnia, um Galaxy Note II, e hoje continua um entusiasta de smartphones, compartilhando neste site tudo que aprendeu.
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