Preciso comprar outro celular?
Após perder seu celular, você vai querer substituí-lo rapidamente. Além disso, muitas vezes os aparelhos estragam/quebram e o reparo fica muito caro, sendo melhor trocar o aparelho inteiro. Em outras situações, você simplesmente só quer um modelo novo.
No entanto, no processo de fazer isso, considere as diferentes opções disponíveis para minimizar a despesa. Verifique a disponibilidade de serviços extras, como seguros. O mais importante a se pensar é: quanto mais você investir em um celular agora, mais chances são de que as tecnologias dele serão ainda bem atuais daqui a 2, 3 anos. Falo isso por experiência própria.
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Há alguns anos, comprei um celular Samsung Omnia I8910, o primeiro celular lançado com câmera que filmava em HD (720 p). Ainda hoje, a câmera dele tem qualidade semelhante ao meu Galaxy Note II, que filma em Full HD (1080 p). É lógico que a tecnologia mudou. Mas só comprei um celular novo porque o sistema operacional do primeiro, o Symbian, não satisfazia minhas necessidades, como aplicativos para estudos, jogos e outros tipos de entretenimento com mais qualidade.
Em ambos os modelos eu investi um valor alto (mais de R$1000). Mas tenho consciência que só trocarei esse celular daqui a, no mínimo, dois anos. Hoje em dia, investir em modelos mais “básicos” só é válido se você tiver certeza absoluta que não precisa e nem quer muitas coisas em um celular e só o usará para fazer ligações e enviar mensagens.
Se você tem um celular com sistema operacional Symbian, a hora de trocar seu aparelho é agora. A Nokia, principal fabricante que utilizava este sistema, vai continuar dando suporte para estes aparelhos, mas já anunciou que vai parar de produzir celulares Symbian.
Todos os anos, as empresas lançam celulares com muitas tecnologias inovadoras e que tendem a nos seduzir. Sai ganhando aquele que sabe o momento certo para aproveitar as melhores oportunidades do mercado.
Algo que tem que ser pensado antes de comprar um celular novo no Brasil é pensar em uma cobertura de seguro. Tanto por conta de assaltos ou acidentes, perder um investimento de mais de R$1000 é bem arriscado. E os seguros são bem baratos.
Além disso, algo importante a se pensar na hora de comprar um celular é se sua operadora tem programas de incentivos e descontos para que você troque de plano e compre um celular novo. Ou mesmo, a renovação do plano atual e a compra de um novo aparelho. Assim, você já sai economizando.
Uma coisa importante é ter sempre em casa um modelo de celular mais básico. Isso é necessário para que você possa ir para alguns lugares mais distantes e inseguros sem se preocupar muito em perdê-lo ou que ele seja danificado. É ideal para churrascos, festas, baladas em que você sabe que irá beber bastante e lugares perto da água. Acidentes acontecem e um modelo mais básico é facilmente descartável. Por isso, reforçamos a ideia do seguro.
Se você quer mais mobilidade, quer poder acessar a internet, ter um centro de entretenimento portátil e o seu celular atual não faz nada disso, está na hora de pensar na troca do aparelho e começar as pesquisas.
A melhor recomendação na hora de trocar o celular é ter muita paciência. Reforçamos aqui a ideia do celular reserva mais básico, para suprir as necessidades temporárias até ter a condição de comprar um novo. Investir em um modelo de menos de R$1000 hoje em dia é roubada, pois estes são feitos com tecnologias que estarão obsoletas em, no máximo, dois anos. Além disso, são celulares que provavelmente receberão poucas ou nenhuma atualização para seus sistemas operacionais. Faça um planejamento financeiro, espere os finais de semana para aproveitar os melhores descontos ou peça a alguém ou compre você mesmo um modelo desbloqueado no exterior. Há muitos modelos e sistemas operacionais bons para você escolher e que atenderão às suas necessidades. Só não pense que comprar um celular por vaidade é uma boa ideia: na maior parte das vezes, você se arrependerá da compra e ainda ficará se lamentando das prestações de seu novo aparelho.
Sobre o autor
Quando André entrou na faculdade em 2004, notebooks eram ainda muito caros. Para anotar as informações, buscou opções, encontrando no Palm Zire 72 um aparelho para ajudá-lo a registrar informações das aulas. Depois, trocou por um modelo de celular com teclado, Qtek quando o 2G e o 3G ainda engatinhavam no Brasil. Usou o conhecimento adquirido na pesquisa de diferentes modelos para prestar consultoria em tecnologia a diversas empresas que se adaptavam para o mundo digital. André passou ainda por um Samsung Omnia, um Galaxy Note II, e hoje continua um entusiasta de smartphones, compartilhando neste site tudo que aprendeu.
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