Tarifa de deslocamento celular! Quando paga e qual o valor?

Em Planos e operadoras de celular por André M. Coelho

A tarifa de deslocamento celular, também conhecida como tarifa de roaming, é uma tarifa extra que deve ser paga pelos usuários do sistema de telefonia brasileiro quando usam seus celulares fora de sua área DDD.

Sendo mais específico, isso significa que mesmo uma simples viagem para uma cidade um pouco mais distante e dentro do seu próprio estado pode acabar ficando mais cara, tanto na hora de receber quanto na hora de fazer ligações.

Qual o preço da tarifa de deslocamento celular?

O preço da tarifa de deslocamento celular varia entre as operadoras e o tipo de plano que você usa. Existem planos que oferecem tarifas especiais para quem viaja muito para fora de sua área de cobertura normal. Certas operadoras, dentro de áreas em um mesmo estado, não cobram a tarifa de roaming.

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O custo do roaming interurbano está entre R$ 1,40 a R$ 1,63 por minuto. Tal custo deve ser pago pelo cliente quando ele sai da sua área de cobertura, seja viajando para uma cidade de código diferente no mesmo estado ou viajando para um estado diferente. Não há, no entanto, um valor fixado pela ANATEL para a cobrança de roaming. Porém, este valor deve estar claramente informado ao cliente em seu contrato com a operadora.

Use o roaming com planejamento

Cuidado com as tarifas de roaming ao viajar, ou você vai acabar rapidamente com seus créditos ou passar dos limites na sua conta. (Foto: diariopb.com.br)

Onde encontrar a tarifa de roaming?

A tarifa de roaming das operadoras pode ser encontrada diretamente no site das operadoras, na página dedicada ao seu tipo de plano, seja ele pré pago, pós pago ou controle.

Para quê serve a tarifa de roaming?

Quando o sistema de telefonia brasileiro móvel começou sua expansão, a cobertura das operadoras era bem menor do que hoje. E a grande maioria delas só cobria uma certa região do país. Assim, no momento em que um usuário do sistema de telefonia móvel tivesse que transitar entre cidades de diferentes códigos ou estados diferentes, seria necessário usar a rede e infraestrutura de outras operadoras. O roaming entrava como uma forma de compensar os custos extras para a operadora do cliente, que teria de pagar a outra operadora pelo uso da rede.

Só que os tempos mudaram, e essa não é mais a realidade. As operadoras hoje, em sua grande maioria, tem cobertura nacional ou subsidiárias cobrindo grande parte do território nacional. Há um movimento recente que visa acabar com essa cobrança. Porém, como essa tarifa de deslocamento é ainda uma grande fonte de renda para as operadoras, pode ser que ainda demore um pouco antes de termos alguma resposta.

Posso negociar a tarifa de deslocamento celular?

Não é possível negociar a tarifa cobrada quando há mudança de CN (Código Nacional), ou seja, quando você viaja de um código DDD para outro. Entretanto, é totalmente possível encontrar um plano ou operadora que ofereça um plano de telefonia com tarifas mais baratas para viajantes. Ou, em casos que você tenha que ficar um tempo mais prolongado longe de casa, pode ser interessante adquirir um SIM temporário de outra operadora, na área que você está visitando ou trabalhando. Assim, você evita os custos extras da tarifa de roaming e acaba economizando dinheiro.

https://youtu.be/kxGcmeVvyCA

Exemplos de situações de cobrança de tarifa de deslocamento de celular

Suponha que seu número de telefone é do código 11, ou seja, de São Paulo. Se você viajar para uma cidade de código 12, pode ser que haja a cobrança de uma tarifa de deslocamento. Se essa pessoa que tem o telefone de código 11 viaja para uma cidade de código 21, essa mesma pessoa terá de pagar pelo deslocamento para a cidade de código diferente.

Você já teve alguma surpresa na sua conta com a cobrança de tarifa de roaming? O que causou o problema? Como você fez para poder pagar a conta e não ter mais problemas com roaming?

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

Quando André entrou na faculdade em 2004, notebooks eram ainda muito caros. Para anotar as informações, buscou opções, encontrando no Palm Zire 72 um aparelho para ajudá-lo a registrar informações das aulas. Depois, trocou por um modelo de celular com teclado, Qtek quando o 2G e o 3G ainda engatinhavam no Brasil. Usou o conhecimento adquirido na pesquisa de diferentes modelos para prestar consultoria em tecnologia a diversas empresas que se adaptavam para o mundo digital. André passou ainda por um Samsung Omnia, um Galaxy Note II, e hoje continua um entusiasta de smartphones, compartilhando neste site tudo que aprendeu.

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